Quando
nos foi dito que deveríamos realizar uma atividade experimental para estar à
frente de uma sala cheia de adolescentes, já sentimos aquele frio na barriga.
Mas como a posição de estagiário observador para a postura de professor muda
consideravelmente, não é? É como se me sentisse o mais alto nível dentro da sala,
aquele momento era meu para ensinar o que eu sabia, o que eu estudei e colocar
em prática o que me dediquei. Como nem tudo são flores, deparei-me com a
situação de desrespeito dos alunos para comigo. Enquanto a atividade acontecia,
percebo e observo que existem distrações como celular, a programação para
depois da aula, até o barulho do ventilador era mais interessante, entretanto
tudo mudou logo quando acendi a chama construída para mostrar a cor de cada
elemento e explicando e claramente a atenção se voltou a mim e ao experimento,
onde cada vez que mudava o elemento, mudava-se a cor e aquele desinteresse se
torna um brilho nos olhos. Bem neste momento eu perguntava o que estava
acontecendo e explicava novamente os conceitos, porque agora se tornava
interessante.
Claramente,
uma aula experimental pode ser útil se trabalhada de maneira correta.
Contagiá-los de maneira positiva é muito bom. O que valeu de toda a experiência
foi ao final quando os alunos vieram perguntar como era o curso de Química,
onde pode se perceber o interesse deles pela área de Química e alguns ainda
disseram que seria interessante tentar no vestibular!
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