quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

2a Postagem - Pedro Mendes - Oficinas nas EEs Olinda e Teotônio

Quando nos foi dito que deveríamos realizar uma atividade experimental para estar à frente de uma sala cheia de adolescentes, já sentimos aquele frio na barriga. Mas como a posição de estagiário observador para a postura de professor muda consideravelmente, não é? É como se me sentisse o mais alto nível dentro da sala, aquele momento era meu para ensinar o que eu sabia, o que eu estudei e colocar em prática o que me dediquei. Como nem tudo são flores, deparei-me com a situação de desrespeito dos alunos para comigo. Enquanto a atividade acontecia, percebo e observo que existem distrações como celular, a programação para depois da aula, até o barulho do ventilador era mais interessante, entretanto tudo mudou logo quando acendi a chama construída para mostrar a cor de cada elemento e explicando e claramente a atenção se voltou a mim e ao experimento, onde cada vez que mudava o elemento, mudava-se a cor e aquele desinteresse se torna um brilho nos olhos. Bem neste momento eu perguntava o que estava acontecendo e explicava novamente os conceitos, porque agora se tornava interessante.

Claramente, uma aula experimental pode ser útil se trabalhada de maneira correta. Contagiá-los de maneira positiva é muito bom. O que valeu de toda a experiência foi ao final quando os alunos vieram perguntar como era o curso de Química, onde pode se perceber o interesse deles pela área de Química e alguns ainda disseram que seria interessante tentar no vestibular! 

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