O receio de todo graduando de
licenciatura é justamente enfrentar uma sala de aula. O que é irônico, porém
comum. Logo na matéria de Estágio Obrigatório I já se ouvem os burburinhos. Por
mais que tenhamos matérias pedagógicas e práticas de ensino, a realidade que
enfrentamos nas escolas é bem diferente. Não conseguimos fugir dali, nem fingir
nada. É em tempo real e com gente de verdade.
Minha escola foi a EE Teotônio
Vilela, logo fui percebendo a falta de comunicação entre todos que trabalhavam
lá, desde portaria, merendeiras, secretaria, professores e coordenação. A
professora que me auxiliou nesta primeira fase de observação era recém-chegada
a escola, quase junto comigo. Então estava bem receptiva e me ajudou com todas
as informações necessárias para a coleta de dados. Fui observando os alunos durante
quatro segundas-feiras, e percebendo que todos os alunos, independente de qual
nível educacional estão, possuem comportamentos semelhantes entre as salas e
até com os colegas de sala de toda a minha vida como estudante. Dois anos e
meio ouvindo e a frase “aluno é tudo igual” nunca fez tanto sentido como nesse
momento.
Minha experiência foi muito agradável
auxiliando os alunos com suas dúvidas do conteúdo de isomeria que foi trabalhado
no período que estive na escola e também para observar as atitudes de um
professor em situações complicadas como a falta de respeito e de interesse dos
alunos.
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